O
tempo é a mãe
De
todas as verdades
Pais
das incertezas e
Dono
do saber.
O
tempo é sujo,negro...
Claro,
esclarecedor...
O
óbito da vida,
O
dono da dor.
O
desabrochar desgraçado, esculpido em carrara,
Imundo,
desprezível... Estorvo.
Tempo...
Tempo...
O
dono de tudo para,
Apalpa
sua face,
Contempla
seu esplendor,
Traz
sofrimento,dor e amor...
Amor!
Que
seja o amor!
Capaz
de tudo.
Capaz
de transpor o tempo e a dor.
O
ósculo da noite
Traz
a brisa do verão.
O
dono do amor,
Afaga,lentamente,seu coração.
Tempo,
Desprezível
tempo.
Dono
de nada,
Causador
da insalubre noite de verão.
Traz
a verdade aos mais céticos,
Agora,
desarmados e amigos do tempo que,
Diante
do amor, nada é.
Nada
foi... Tudo será.
Traz
as verdades,
As
decepções,
As
glórias
Os
gritos,sussurros,transposições...
Tira
a inocência concebida
Por
uma entidade divina
Que
com amor e carinho,
Fez
seu tempo começar.
Que
não a culpem de nada,
É
apenas uma vítima,
Triste
pelo feito,
Mas
de esperança ávida.
Tempo
de verdades.
Tempo
de amores.
Tempo
de vidas.
Tempo...
Tempo
dono das guerras,
Do
triste saber,
Dono
de si,de nós...
Tempo,dono
da embriaguez.
E
se tempo terreno não me restar,
Dei-me
de beber.
Pois,das
verdades da vida,
Quero
a sobriedade eterna do amor.
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